11 de janeiro de 2014

Dilma diz acompanhar com atenção a situação da Segurança do Maranhão

Em sua primeira manifestação pública após vir à tona o descontrole da segurança pública no Maranhão, a presidenta Dilma Rousseff disse estar acompanhando o caso com atenção e elencou as ações do governo federal a respeito. A presidente mencionou o caso por meio de sua conta no Twitter.

Presidenta está inquieta com a situação do Maranhão
“Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão”, disse a presidenta, sem fazer críticas específicas nem mencionar intervenção da União. No momento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, analisa a possibilidade de pedir intervenção federal no estado. Se decidir pelo pedido, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre o caso.

Sem se comprometer com o governo estadual, a presidenta preferiu apenas listar o que o governo federal já fez sobre o caso. “O Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios federais para a transferência de presos do Maranhão e apoia mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos”, disse a presidenta, pela rede social. “(Equipes do ministério) Também aumentarão efetivo da Força Nacional de Segurança no Maranhão.”

“Ontem [9], a governadora Roseana Sarney anunciou a criação de um comitê gestor integrado, coordenado pelo governo do estado. O comitê envolve os poderes Executivo, Judiciário, Legislativo e o Ministério Público maranhenses, além do Ministério da Justiça para medidas integradas nos presídios no Maranhão”, afirmou a presidenta em outro momento, lembrando que as medidas “são similares àquelas encaminhadas nos casos de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas e Paraná, por exemplo”.

Dilma vem acompanhando e monitorando o caso ao longo da semana em contato direto e constante com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ela chegou a almoçar com ele para discutir exclusivamente o tema.

Apesar das barbáries registradas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde 62 presos foram mortos só em 2013, a Secretaria de Direitos Humanos foi deixada de lado no contato entre Brasília e São Luís. Segundo interlocutores da Presidência, a governadora Roseana Sarney atuou para impedir a ida da ministra Maria do Rosário ao estado.

Fonte: Portal Terra

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