Regra para Eliziane Gama no segundo turno é 'decifra-me ou te devoro'

Não adianta. Fora as tentativas de criar discórdia, cizânia e todo tipo de divisão no grupo mudancista, a coisa caminha para um desfecho previsível até o momento. Detalhe, com ou sem a participação de lideranças oposicionistas importantes.

Entre essas lideranças destaca-se agora a Deputada Eliziane Gama (PPS).

Com o devido respeito que este Blog tem com a colega jornalista, hoje Deputada Estadual, Eliziane Gama (PPS), mas não podemos negar muito menos externar certo sentimento de decepção com a atitude tomada pela Deputada com relação ao segundo turno em São Luís.

Sim é verdade que Eliziane surpreendeu a cidade com sua votação. Mas talvez tenha surpreendido mais a cidade que a própria Eliziane, sempre ‘divinamente’ convicta de seu capital político.

Alguns mais afoitos vêem, ou querem forçar a vista, afirmando que o ‘fenômeno’ Eliziane seria o princípio de uma nova terceira via para a vida política na cidade, e no estado. E mais, os trombeteiros alardeiam que São Luís deveria esperar mais.

Conversa Fiada. A realidade diz outra coisa, ou empurra tais ‘análises’ para o buraco. Eliziane compõe a frente da mudança. Seu eleitorado sabe e reconhece-se dentro desse projeto. Não é uma questão de ser ou não ser. Mas sim de decifrar o enigma e tomar a decisão fundamental. Eliziane não pode ficar de fora desse processo, pois embora não queira, a decisão de ‘neutralidade’ acaba ajudando alguém. E esse alguém é quem está no poder.

Eliziane estaria, sem querer querendo, beneficiar João Castelo? A troco de quê?

Sim. Aos incautos isso pareceria um absurdo. Mas, em matéria de política, num maranhão de crise oligárquica, tudo pode. Até boi voar.

O que dizer de uma mais que possível composição entre PSDB, PPS, e outros, na eleição de 2014, por exemplo. Já se houve isso por aí a três por quatro.

Dessa forma, de maneira direta, nesse caminho, Eliziane seria incoerente com sua trajetória política e seu eleitorado, pois sempre foi ligada a movimentos de mudança.

Embora com outros grupos, tal decisão reforçaria o projeto que manteria o debate restrito, uma vez mais, aos ditames intra-oligárquicos no estado.

É óbvio que Edivaldo, Flávio Dino, Roberto Rocha, Rubens Júnior, e outros, têm o maior carinho por Eliziane. Todos têm a opinião de que Eliziane compõe em posição destacada a frente oposicionista e que continua merecendo o respeito de TODOS.

Mas uma coisa é certa. Eliziane deveria, sim, escolher, e ser feliz com sua decisão acertada.

Mas como é uma Deputada de Grupo, ela optou pela tal ‘neutralidade’ que por si só, na prática, pelo nível assumido na disputa pela prefeitura, não prevalecerá. Seu eleitorado votará com a perspectiva de mudança. E mudança não há outra, é a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior.

A base eleitoral da Deputada já anuncia abertamente o voto em Edivaldo. Somente Eliziane e sua cúpula não. Paciência.

Dizem até que Eliziane não decifrou o enigma. Será devorada?