
Na antessala de uma greve geral da educação com data marcada para começar no próximo dia 23 de abril, essa imensa categoria de profissionais vê-se diante da seguinte situação: ou cruza os braços para exigir a aprovação do estatuto do Educador negociado com o governo ou nada faz e espera o governo empurrar proposta mutilada do Estatuto com o apoio da base governista na Assembleia Legislativa e, acreditem, até mesmo com um ‘empurrãozinho’ dos galináceos ultra esquerdistas do ‘Sem lutas/PSTU.
Em se tratando de quem está à frente do Governo do Maranhão pode se esperar de tudo.

Numa rápida participação no Programa ‘Ligou é Notícia’, na Rádio São Luís AM, apresentado pelo Radialista Sandro Moraes, o Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, desnudou um dado curioso.
O Estado do Maranhão tem hoje pouco mais de 80 mil servidores públicos em todo o quadro funcional. Desses, 41 mil são servidores efetivos do Quadro de pessoal da Educação.
São 32 mil trabalhadores na ativa e algo em torno de 9 mil aposentados.
Somados a eles encontram-se ainda os quase 09 mil Funcionários da Educação, ADOs que, qualificados com base na Lei 12.014/2009, passam a compor o quadro da educação por meio da chamada Carreira 21. Dessa forma o número pode subir para mais de 50 mil servidores que operam com educação no estado.
Uma professora perguntou durante a Assembleia Regional de Santa Inês outro dia “porque Roseana tem tanto ódio dos servidores da educação.” E alfinetou ainda mais a professora questionando: “Será se é porque ela concluiu a graduação sem sequer frequentar salas de aula ou ainda ter assumido cargo público sem concurso?”.
Será?

Essa é a realidade.
E aí, Grupo Magistério do Maranhão. Vocês vão deixar?
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