22 de abril de 2013

Alô, Magistério! Roseana, ‘Sem lutas’ e PSTU querem dividir a categoria e adiar aprovação do Estatuto. Vocês vão deixar?

A situação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em educação do Estado é das mais dramáticas.

Na antessala de uma greve geral da educação com data marcada para começar no próximo dia 23 de abril, essa imensa categoria de profissionais vê-se diante da seguinte situação: ou cruza os braços para exigir a aprovação do estatuto do Educador negociado com o governo ou nada faz e espera o governo empurrar proposta mutilada do Estatuto com o apoio da base governista na Assembleia Legislativa e, acreditem, até mesmo com um ‘empurrãozinho’ dos galináceos ultra esquerdistas do ‘Sem lutas/PSTU.

Em se tratando de quem está à frente do Governo do Maranhão pode se esperar de tudo.

A resistência e a exigência daquilo que é legal vai depender uma vez mais do SINPROESEMMA e de seus associados.
Numa rápida participação no Programa ‘Ligou é Notícia’, na Rádio São Luís AM, apresentado pelo Radialista Sandro Moraes, o Presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, desnudou um dado curioso.

O Estado do Maranhão tem hoje pouco mais de 80 mil servidores públicos em todo o quadro funcional. Desses, 41 mil são servidores efetivos do Quadro de pessoal da Educação.

São 32 mil trabalhadores na ativa e algo em torno de 9 mil aposentados.

Somados a eles encontram-se ainda os quase 09 mil Funcionários da Educação, ADOs que, qualificados com base na Lei 12.014/2009, passam a compor o quadro da educação por meio da chamada Carreira 21. Dessa forma o número pode subir para mais de 50 mil servidores que operam com educação no estado.

Uma professora perguntou durante a Assembleia Regional de Santa Inês outro dia “porque Roseana tem tanto ódio dos servidores da educação.” E alfinetou ainda mais a professora questionando: “Será se é porque ela concluiu a graduação sem sequer frequentar salas de aula ou ainda ter assumido cargo público sem concurso?”.

Será?

É. Roseana não tá nem aí com pelo menos metade dos Servidores Públicos do estado. Trata-os com desrespeito quando joga na lata de lixo três anos de negociação, mais de ‘300’ reuniões na Comissão Paritária que negociou e fechou proposta com o hoje Secretário de Planejamento do Estado, João Bringel, até então um dos 5 Secretário de Educação que passou pelo cargo e pela mesa de negociação (caíram antes).

Essa é a realidade.

E aí, Grupo Magistério do Maranhão. Vocês vão deixar?

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